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quinta-feira, 28 de agosto de 2014

A Ordem dos Assassinos


1- Descrição


Nos finais do século XI, surgiria uma seita obscura no Médio Oriente, instituída para planear assassinatos de diversas personalidades políticas, em nome duma causa específica. O seu principal mentor foi Hassan Sabbah (1034-1124), conhecido como o Velho da Montanha que difundiu a sua própria corrente do ismaelismo, considerada uma ramificação do xiismo. Ele sentia-se mesmo um iluminado. A sua visão radical não tolerava as heresias e desacertos dos demais governantes muçulmanos, a sua associação visaria também, nalgumas situações específicas, os próprios líderes cruzados do Levante. Hassan tinha perfeita consciência de que os seus seguidores eram reduzidos, mas anda assim suficientes para causar o terror, de forma a conseguirem impor os seus ideais. Tornaram-se pois temidos porque os homicídios selectivos eram arquitectados com minúcia, apanhando as vítimas desprevenidas para assim materializar o golpe fatal. Os assassinos, servos demasiado fiéis à sua causa, estavam dispostos a morrer nas missões de elevado risco que lhes eram incumbidas. Não toleravam o Islamismo Sunita, e por isso, os oficiais políticos, militares e religiosos que seguiam esta corrente integravam igualmente os alvos preferenciais desta seita ismaelita.
Esta organização secreta perduraria cerca de dois séculos, cessando em meados do século XIII, quando os recém-chegados mongóis destruíram as suas bases estruturais.




Imagem nº 1 - Hassan Ibn Sabbah foi o mentor da seita. Vivia numa fortaleza montanhosa em Alamut, no Norte da Pérsia (Irão), rodeado pelos seus discípulos. Teria proferido várias vezes a seguinte afirmação: "Nada é verdade. Tudo é permitido".



2- Métodos Adoptados


Quando Hassan Sabbah instaurou a sua fortaleza em Alamut (no ano de 1090), a tradição lendária menciona que instaurou o célebre "jardim das delícias" como meio estratégico de integração dos seus seguidores. Nesse lugar verdejante, coroado por plantas exóticas e alguns pássaros, e rodeado por alguns edifícios ornamentados, os assassinos usufruíam duma harmonia total. Antes de ir para o jardim, eles costumavam tomar uma poção misturada com haxixe (há teorias, embora não consensuais, de que esta droga teria originado a designação desta organização secreta), e por isso, é natural que a ilusão se tornasse total naquele espaço convidativo. Para além disso, os frequentadores deste jardim tinham ainda acesso às adolescentes mais bonitas (houris) que tornariam a sua estadia ainda mais atractiva. Evidentemente, Hassan Sabbah sabia manter os seus homens satisfeitos, os quais, em troca, lhe garantiam máxima lealdade, matando todos os que deveriam ser eliminados na óptica do seu mentor.
Os seus seguidores procuravam ainda atingir os maiores planos de consciência, aprendiam igualmente como neutralizar os alvos determinados (recorrendo a um punhal ou à ingestão de veneno), assimilavam diversas línguas, costumes e vestes (para conseguirem penetrar, de forma, disfarçada nos mais variados meios) e técnicas de fingimento religioso, fazendo passar a ideia de que seriam muçulmanos, cristãos ou de outra religião. Evidentemente, o factor "surpresa" era parte integrante na execução das suas operações destinadas a eliminar figuras importantes que seriam apanhadas desprevenidas e, na maior parte dos casos, sozinhas e desarmadas diante destes elementos radicais.
No topo da organização secreta, estava Hassan, o velho da Montanha e senhor de Alamut, que garantia estar mais perto de Deus, ao qual prestava a sua devoção concreta. Depois seguiam-se alguns priorados com os místicos iluminados e os propagandistas (talvez aqui estejamos a falar duma espécie de missionários ismaelitas subservientes a Hassan). Por fim, na base desta hierarquia, estavam os fidai (fedayin) ou assassinos, talvez vistos como "anjos destruidores" que estavam dispostos a cometer as atrocidades exigidas pelo seu mestre. Eles poderiam actuar em mesquitas, igrejas, mercados fechados, ruas estreitas, palácios, acampamentos ou em lugares públicos... Muitos tinham sido recrutados enquanto eram jovens abandonados ou pobres que, perante as novas condições de vida, começavam a encarar ingenuamente o senhor de Alamut como um deus-Pai.
No seu apogeu institucional, terão contado com cerca de 60 000 seguidores (com células ramificadas em muitas regiões do Médio Oriente), contudo é imperioso salientar que, mesmo assim, estávamos perante um número minoritário, embora capaz de causar inúmeros estragos humanos e materiais.
Os primeiros alvos desta organização começaram por ser abatidos no Irão e no Iraque, mas em breve chegariam à Síria, onde forças cristãs e muçulmanas se degladiavam pela posse territorial dos lugares sagrados.
Em 1256, o imperador mongol Hulagu, neto de Gengiscão, conquista a base central de Alamut, terminando assim com as hipóteses de futuro da seita fundada por Hassan. 
As técnicas macabras desta associação inspirariam muitos outros movimentos secretos e conspirativos a nível mundial, de forma a que fossem programados assassinatos políticos ou de conceituadas figuras públicas. Muitas das máfias que seriam criadas ao longo dos tempos tirariam assim proveito de muitos dos ensinamentos de Hassan Sabbah.



File:Assassins2-alamut.jpg

Imagem nº 2 - A Fortaleza de Alamut, onde Hassan Sabbah profetizava e instruía os seus homens para concretizarem as missões homicidas.
Retirada de: http://disinfo.com/2012/07/hasan-bin-sabbah-and-the-secret-order-of-hashishins/




Imagem nº 3 - Em pormenor, a localização dos ismaelitas de Hassan Sabbah no Grande Império Seljúcida por volta de 1140. A amarelo, temos ainda os estados cruzados, instituídos no âmbito da Primeira Cruzada (1095-1099). Era neste contexto geográfico que a seita iria criar ramificações com o surgimento de novas células.
Retirada de: http://www.historynet.com/holy-terror-the-rise-of-the-order-of-assassins.htm




3 - Personalidades conceituadas na Lista de Alvos desta Seita


Os membros desta Ordem dos Assassinos eram treinados rigorosamente para que fossem bem sucedidos nas suas missões, muitas delas, de elevado grau de dificuldade. Muitos dos seus alvos pereceram às suas mãos, outros que foram ameaçados, jamais dormiriam em paz, mesmo que nunca viessem a ser alvo do ataque fatal.  Normalmente, era enviado um assassino para lograr o seu objectivo, ou mais raramente, equipas de dois ou três elementos. Estes fidai sabiam que na maior parte das vezes não conseguiriam escapar à morte no decurso da sua missão quase suicida.
Indicamos em seguida uma lista de alvos (uns abatidos, outros escapando a esse fim) que conseguimos reunir: 

  • Nizam al-Mulk - Estadista iraniano e vizir dos sultões seljúcidas. Foi morto em 1092, quando se dirigia a Bagdade. Foi assassinado perto da província de Hamadán, sendo que o executor do seu homicídio estaria disfarçado de dervixe antes de o esfaquear de surpresa. Os guardas agiram logo que possível, mas sem conseguir impedir a morte do seu senhor, apenas conseguiram matar o assassino nos instantes seguintes. Com a morte desta figura reputada, o Império Seljúcida perderia grande parte da sua unidade, abrindo caminho a futuras guerras de sucessão.
  • Janah al-Dawla - Emir de Homs (Síria). Assassinado em 1103 quando orava numa mesquita pública.
  • Ahmad Sanjar - Nos inícios do século XII, o Vice-rei seljúcida da Pérsia Oriental tinha a intenção de combater os ismaelitas de Alamut, porém foi imediatamente ameaçado de morte se não aceitasse negociar tréguas com Hassan Sabbah. De acordo com a tradição, o Velho da Montanha tinha subornado um membro da sua corte para que deixasse um punhal enterrado no chão ao lado da cama onde ele dormia. Sanjar, temendo pela sua própria vida, aceitou finalmente negociar as condições de paz, contra a sua própria vontade.
  • Abu-Saad al-Harawi - Cádi Poderoso de Bagdade que criticava a passividade e a mediocridade do dirigismo muçulmano que parecia antes concentrar-se nas divisões internas e nas ambições pessoais do que em combater as tropas cristãs que empreenderam a Primeira Cruzada vitoriosa e que recuperaram Jerusalém e demais lugares sagrados, derrotando seljúcidas e demais muçulmanos. A coragem do seu discurso captou o interesse das multidões. Mas acabaria por ser assassinado em 1124 numa grande mesquita de Hamadã, tendo sido morto à punhalada diante da multidão que, aterrorizada e em estado de choque, não conseguiu esboçar qualquer reacção, tendo os assassinos escapado sem deixar qualquer rasto. É possível que quando lamentara publicamente as divisões entre muçulmanos, se tivesse referido à seita de Hassan, motivo provável pelo qual fora morto.
  • Ibn al-Khachab - Cádi xiita de Alepo que foi morto em 1125, quando denunciava e repudiava as actividades nefastas da Seita que deveria, no seu entender, ser prontamente banida do mundo islâmico até porque este oficial muçulmano acreditava que os assassinos admiravam inicialmente os cruzados por fazerem a vida negra aos seljúcidas, estes claramente desprezados por Hassan e seus seguidores. As críticas em público à seita dos Assassinos eram motivo mais que suficiente para que os discursantes pagassem o preço mais elevado - a perda da sua vida.
  • Al- Borsoki (Bursuqi)- Emir de Alepo e Mossul - embora estivesse já de sobreaviso, utilizando mesmo uma cota de malha para travar a penetração dum punhal e estando rodeado de soldados, este poderoso senhor não conseguirá mesmo assim escapar a uma morte cruel. Foi assassinado publicamente na Mesquita de Mossul, quando os membros da seita, vestidos de sufis e fingindo um espírito de devoção, saltaram sobre ele e desferiram-lhe vários golpes. Como os punhais não penetravam o corpo do emir devido à sua cota de malha, um dos assassinos gritou: "Agridam na cabeça" e efectivamente, terá sido atacado aí e até na garganta, tendo então perecido nesse dia trágico de 26 de Novembro de 1126. Os assassinos foram capturados e depois justiçados.
  • Taj al-Muluk Buri - Emir de Damasco. Em Maio de 1131, os seus dois guarda-costas ismaelitas tentaram matá-lo, mas não conseguiram concretizar o seu assassinato com sucesso imediato - o emir ficou gravemente ferido e apesar de ter sido tratado pelos melhores médicos, o seu sofrimento arrastar-se-ia até Junho de 1132, altura em que sucumbe, quando uma profunda ferida se reabriu...
  • Raimundo II de Tripoli - Conde cruzado de Tripoli que de regresso, após uma viagem a Jerusalém, foi morto em 1152 junto aos portões da sua cidade juntamente com dois cavaleiros seus que, em vão, tentaram protegê-lo do ataque. Terá sido o primeiro não-muçulmano a cair nas malhas dos instintos assassinos da seita.
  • Saladino - Visto como um inimigo da organização radical, este reputado líder do mundo árabe (sultão aiúbida) foi ameaçado de morte através dum bilhete acompanhado dum punhal que foram colocados em cima da sua alcova. Ameaças que não foram concretizadas, pois Saladino faleceria de morte natural.
  • Conrado de Monferrato - Figura crucial da Terceira Cruzada (e herói na defesa da cidade portuária de Tiro) e Rei nominal cristão de Jerusalém apenas por pouco tempo. Foi morto surpreendentemente em 1192 por dois assassinos que se lançaram sobre ele. Ambos os responsáveis por este homicídio selectivo acabariam por ser abatidos (um foi logo morto no local, o outro parece que foi ainda torturado, de forma a tentar desvendar-se os pormenores sobre a conspiração que levara à morte daquele soberano e ilustre cavaleiro).
  • Príncipe Eduardo - À frente da Nona Cruzada (1271-1272), o jovem príncipe inglês foi surpreendido por um disfarçado membro da ordem que apesar de já se encontrar totalmente desmantelada pelos mongóis na Pérsia, ainda possuía ramificações no Levante, região que resistira ao avanço daquela civilização asiática. Era de noite, quando o assassino, fingindo ser espião ao serviço dos cruzados, entrou no quarto do príncipe, tentando imediatamente esfaqueá-lo. O primeiro golpe não é fatal, apesar do grave ferimento infligido em Eduardo. Este consegue reagir imediatamente e com um punho consegue afastar o inimigo que tentaria dar-lhe o segundo golpe que tinha tudo para ser mortal. Com o inimigo de momentos no chão devido ao golpe dado com a mão, Eduardo consegue pegar no punhal que guardava numa mesa do quarto e espetou-a na cabeça do infiltrado, matando-o. Mesmo assim, o príncipe inglês havia sido ferido com gravidade, pois a faca que o atingira no primeiro contacto estava envenenada. Passará pois um mau bocado até recuperar definitivamente dos ferimentos.

An agent of the Order of Assassins (left, in white turban) fatally stabs Nizam al-Mulk, a Seljuk vizier, in 1092, the first of many political murders by the sect. The faces in this depiction, which was contained in an illustrated 14th-century manuscript, were later scratched out (Topkapi Palace Museum, Cami Al Tebari TSMK, Inv. No. H. 1653, folio 360b)

Imagem nº 3 - O assassinato por esfaqueamento do vizir iraniano - Nizam al-Mulk em 1092.
Retirada de: http://www.historynet.com/holy-terror-the-rise-of-the-order-of-assassins.htm, (ilustração dum manuscrito do século XIV).



The prince about to stab the assassin, fallen down on a tiled floor, two guards running into the room at right; from Raymond's 'History of England'.  1803
Etching and engraving

Imagem nº 4 - O Príncipe Eduardo resiste, com sérias dificuldades, à tentativa de assassinato (ano de 1272).
Retirada de:
 http://www.britishmuseum.org/research/collection_online/collection_object_details/collection_image_gallery.aspx?assetId=984762&objectId=3355482&partId=1, (gravura de 1803).


Conclusão

Todos aqueles que desafiassem com acções ou medidas consideradas hostis aos interesses da comunidade ismaelita criada pelo próprio Hassan Sabbah (e depois sucedido por outros líderes até ao século XIII; neste cômputo, devemos ressalvar ainda o nome de Rachid ad-Din Sinan que também foi temido, embora este se tivesse concentrado na Síria) tornar-se-iam automaticamente alvos a abater. Por isso, líderes políticos, influentes religiosos e militares foram mortos porque tinham, de alguma forma, ameaçado os interesses daquela seita. Evidentemente, os executores destas missões sabiam que poderiam falecer a qualquer momento, mesmo que conseguissem concretizar a tarefa que lhes era destinada, até porque muitos dos seus alvos influentes teriam os seus guarda-costas nas suas proximidades que, logo detectassem o acto homicida, se lançariam com fúria sobre o assassino, ou o deteriam, sendo posteriormente sentenciado com a pena de morte. 
Mesmo assim, o número de vítimas selectivas da seita não parece ter sido bastante elevado, embora fossem praticamente todas elas personalidades medievais influentes no Médio Oriente. Entre 1092 e 1124, estão registados 50 assassinatos, número que decresce drasticamente, após a morte de Hassan, já que entre 1138 e 1162, o número de vítimas abatidas cifrou-se em 14. Todavia, não podemos ignorar que as mortes por envenenamento seriam mais difíceis de contabilizar devido à dificuldade na sua detecção, e por isso, os números indicados em cima devem ser tomados como mínimos, embora o número real de homicídios não tivesse sido bastante superior aos registos já mencionados (talvez ao todo se contabilizassem poucas centenas de homicídios selectivos concretizados entre os séculos XI e XIII, isto se não tivermos em conta os conflitos travados com as forças persas pelo controlo de algumas fortificações ou até as emboscadas destinadas a conquistar castelos).
Nas guerras civis travadas entre os seljúcidas (defensores da ortodoxia sunita), os ismaelitas de Hassan tiravam normalmente proveito do contexto anárquico para se apoderarem de novas fortalezas na Pérsia. O medo foi ainda uma táctica utilizada recorrentemente de forma a assegurar os seus próprios interesses. 
Este grupo minoritário surge num contexto em que o fervor religioso era bastante evidente na era medieval. O espírito de cruzada e jihad estavam claramente em voga entre os séculos XI e XIII. A guerra santa era engrandecida por muçulmanos e cristãos. Neste contexto, não é de estranhar que Hassan Sabbah legitimasse igualmente o derramamento de sangue para defender os interesses da sua seita claramente minoritária que, desde cedo, foi repudiada pela maioria esmagadora dos muçulmanos e cristãos, embora os seus líderes políticos temessem um enfrentamento com os assassinos, pois a organização mafiosa conseguiria sempre arranjar forma de se intrometer nos mais variados meios para assim perpetrar as suas missões cruéis.
Hassan Sabbah poderia ser visto, por alguns investigadores, como um demagogo (alguém extremamente insatisfeito com o status quo e que pensava ter a chave para todos os problemas mundanos), mas jamais seria considerado um ignorante, visto que tinha estudado os mais diversos textos sagrados (Corão, Antigo e Novo Testamentos...) e andado ainda pelo Egipto onde manteve alguns contactos privilegiados, acabaria depois por seguir uma vida reservada e disciplinada nos aposentos de Alamut (também aí denotou algum interesse pelos últimos avanços da ciência da época), relacionando-se com os inimigos do exterior através das mais variadas práticas conspiradoras letais.
Actualmente, o Ismaelismo, em abono da verdade, encontra-se totalmente desvinculado do activismo violento da era medieval, tendo o mesmo conhecido várias correntes e evoluções internas no decurso dos seus séculos de história. Os ismaelitas acreditam na mensagem divina de Maomé, mas distinguem-se dos demais por seguirem um imã vivo. Defendem a existência de sete eras marcadas pela passagem de sete profetas: Adão, Noé, Abraão, Moisés, Jesus, Maomé e Ismael (este foi o companheiro silencioso de Maomé e regressará no futuro para ser o profeta do sétimo e derradeiro ciclo que corresponderá ao fim do Mundo). É uma corrente religiosa que encontra ainda um número considerável de crentes no Oriente (talvez cerca de 15 milhões de pessoas) espalhados pela Índia, Paquistão, Síria, Iémen... Em suma, a corrente de Hassan Sabbah que vigorou entre os séculos XI-XIII foi só uma das várias sub-ramificações do Ismaelismo, pois é certo que existiram igualmente outras tendências e modos de viver esta visão religiosa ao longo da história. Não poderíamos pois deixar de mencionar esta importante ressalva...



Referências Consultadas:




Notas Extra:


1- Hassan Ibn Sabbah, aquando das suas andanças iniciais pelo Cairo e Egipto, ficou conhecido por ter sido um partidário de Nizar, o qual acabaria por ser deposto e morto. 

2- Não se compilaram muitas fontes da época que nos permitam traçar com rigor a história desta seita secreta medieval, e é natural que a vertente lendária e fantasiosa se tenha apropriado de deturpar potenciais realidades. Contudo, procuramos neste artigo albergar o máximo de informações possíveis, as quais poderão ser ou não discutíveis.

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